Artesanato que encanta.
Arte que orgulha.
Fibras torcidas,
Vidas tecidas,
Entrelaçadas.
Mãos hábeis,
Mentes criativas
Que esculpem,
Contam nossa histórias
Em azulejos,
Cerâmicas que vitrificam saberes
Inteligência maranhense
Que fazem na cerâmica
O meu boi bumbar.
As sementes daqui viram jóias.
Joais de Juçara, de buriti,
Quem diria.
Gerações bordam a vida
No couro do bumba meu boi
Nas rendas da Raposa
Que até parece que essa arte nasceu aqui.
Eta meu Maranhão
De um artesanato rico, diverso,
Que encanta no Ceprama,
Em todo canto deste chão
E se espalha pelo mundo
E me fala da grandeza do nosso artesão.
CARLOS MARTINS – Jornalista e professor de Língua Portuguesa, pós graduado em Turismo e Desenvolvimento Sustentável e especialista em Literatura e Língua Portuguesa.
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